
Lady Gaga é musa absoluta da cultura pop mundial
Pode ter certeza: enquanto você está lendo este texto, milhares de pessoas ao redor do mundo estão assistindo/ baixando/ comentando algo sobre Lady Gaga. Numa época em que a informação alcança a velocidade da luz, a jovem cantora americana consegue se projetar em todos os meios simultaneamente: TV, rádio, jornais, revistas e, principalmente, internet, onde reina absoluta no topo. Um dos hits da cantora, “Bad Romance”, soma mais de 170 milhões de acessos no YouTube.
Como todo fenômeno da cultura pop, Lady Gaga ultrapassou barreiras geográficas, sociais e econômicas, alcançando pessoas de todas as idades, e não apenas fashionistas ou DJs descolados. No divertido e descartável universo pop, pouca gente ousou tanto e chegou tão longe.
Foi justamente essa insistência da mídia que levou a publicitária Renata Mello Segtowick a prestar atenção na cantora. “Quando ouvi pela primeira vez, não gostei muito. Mas a mídia mostra tanto, e tem essa influência visual dos clipes, que são maravilhosos, que a gente acaba gostando”, diz ela. Para Renata, as músicas são quase um detalhe. “Eu gosto mais da Lady Gaga pelo que ela se propõe, pelo modo com que se apresenta”, explica.
O jornalista e radialista Ney Messias diz que Lady Gaga é uma artista que vende muito bem os produtos da indústria. “E é assim que deve ser. Olha só o vídeo de ‘Telephone’: aquele chapéu-telefone é um Fred Butler, o look presidiário é de Jean Charles Castelbajac, os óculos são Mercura, ela de garçonete veste Rachel Barrett. Enfim, tudo nela tem uma marca, mas ela também tem músicas bem arranjadas, uma voz precisa e danças bem construídas”.
Ney Messias não chega a ser fã da cantora, mas diz que foi atraído pelo design da artista. “É um conjunto de coisas muito bem conectadas. Tudo tem forma, e forma bonita. Nada está fora de lugar na proposta que ela escolheu. É uma hitmaker”, resume.
Mas, peraí, Ney. Comparar Lady Gaga a Andy Warhol não seria exagero? “Ele próprio não é um exagero? Acho que a comparação pode ser feita. Quem torce o nariz deve achar que a arte de Andy Warhol era mais arte”, acredita.
Renata defende o contrário. “Não sabemos até que ponto essa figura que a Lady Gaga inventou tem colaboração de outras pessoas, pessoas que trabalhem pra ela. De repente ela é uma grande invenção da indústria”. Ou não.
“Lady Gaga é um personagem criado a partir de extremos, de absurdos”, diz Gil Yonezawa, publicitário, DJ e produtor de moda. De fato, uma criatura que vai a um restaurante com um chapéu em forma de lagosta só pode querer causar. E muito. “Lady Gaga trouxe novos conceitos morais, de vida, de cotidiano e, principalmente, estéticos”, diz ele.
Para quem respira cultura pop, esse personagem se mostra, sobretudo, instigante. “É quase impossível ultrapassála, querer ser mais absurdo do que ela. E mesmo usá-la como referência – o que é diferente de simplesmente copiá-la -, é um desafio enorme”, diz ele. (Márcia Carvalho/Editora do Caderno Você)
Pode ter certeza: enquanto você está lendo este texto, milhares de pessoas ao redor do mundo estão assistindo/ baixando/ comentando algo sobre Lady Gaga. Numa época em que a informação alcança a velocidade da luz, a jovem cantora americana consegue se projetar em todos os meios simultaneamente: TV, rádio, jornais, revistas e, principalmente, internet, onde reina absoluta no topo. Um dos hits da cantora, “Bad Romance”, soma mais de 170 milhões de acessos no YouTube.
Como todo fenômeno da cultura pop, Lady Gaga ultrapassou barreiras geográficas, sociais e econômicas, alcançando pessoas de todas as idades, e não apenas fashionistas ou DJs descolados. No divertido e descartável universo pop, pouca gente ousou tanto e chegou tão longe.
Foi justamente essa insistência da mídia que levou a publicitária Renata Mello Segtowick a prestar atenção na cantora. “Quando ouvi pela primeira vez, não gostei muito. Mas a mídia mostra tanto, e tem essa influência visual dos clipes, que são maravilhosos, que a gente acaba gostando”, diz ela. Para Renata, as músicas são quase um detalhe. “Eu gosto mais da Lady Gaga pelo que ela se propõe, pelo modo com que se apresenta”, explica.
O jornalista e radialista Ney Messias diz que Lady Gaga é uma artista que vende muito bem os produtos da indústria. “E é assim que deve ser. Olha só o vídeo de ‘Telephone’: aquele chapéu-telefone é um Fred Butler, o look presidiário é de Jean Charles Castelbajac, os óculos são Mercura, ela de garçonete veste Rachel Barrett. Enfim, tudo nela tem uma marca, mas ela também tem músicas bem arranjadas, uma voz precisa e danças bem construídas”.
Ney Messias não chega a ser fã da cantora, mas diz que foi atraído pelo design da artista. “É um conjunto de coisas muito bem conectadas. Tudo tem forma, e forma bonita. Nada está fora de lugar na proposta que ela escolheu. É uma hitmaker”, resume.
Mas, peraí, Ney. Comparar Lady Gaga a Andy Warhol não seria exagero? “Ele próprio não é um exagero? Acho que a comparação pode ser feita. Quem torce o nariz deve achar que a arte de Andy Warhol era mais arte”, acredita.
Renata defende o contrário. “Não sabemos até que ponto essa figura que a Lady Gaga inventou tem colaboração de outras pessoas, pessoas que trabalhem pra ela. De repente ela é uma grande invenção da indústria”. Ou não.
“Lady Gaga é um personagem criado a partir de extremos, de absurdos”, diz Gil Yonezawa, publicitário, DJ e produtor de moda. De fato, uma criatura que vai a um restaurante com um chapéu em forma de lagosta só pode querer causar. E muito. “Lady Gaga trouxe novos conceitos morais, de vida, de cotidiano e, principalmente, estéticos”, diz ele.
Para quem respira cultura pop, esse personagem se mostra, sobretudo, instigante. “É quase impossível ultrapassála, querer ser mais absurdo do que ela. E mesmo usá-la como referência – o que é diferente de simplesmente copiá-la -, é um desafio enorme”, diz ele. (Márcia Carvalho/Editora do Caderno Você)
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